TMEX: a resposta ao jornalismo sequestrado
por Bruno Falcão Cardoso
 Em Espanha, a austeridade vai cortando postos de trabalho e aniquilando grande parte da imprensa livre e do seu dever de informar com isenção. A Telemadrid é um dos casos mais flagrantes de manipulação editorial, agravado com quase 900 despedimentos em Janeiro, cerca de 80% da força laboral da estação. Um despedimento massivo que foi considerado ilegal em Abril. Apesar dos despedimentos, em Fevereiro nasceu uma nova TV digital online, feita pelos trabalhadores despejados.
Em Espanha, a austeridade vai cortando postos de trabalho e aniquilando grande parte da imprensa livre e do seu dever de informar com isenção. A Telemadrid é um dos casos mais flagrantes de manipulação editorial, agravado com quase 900 despedimentos em Janeiro, cerca de 80% da força laboral da estação. Um despedimento massivo que foi considerado ilegal em Abril. Apesar dos despedimentos, em Fevereiro nasceu uma nova TV digital online, feita pelos trabalhadores despejados.

 Em Espanha, o Sindicato de Estudantes convocou três dias consecutivos de greve a partir desta terça-feira, 5 de Fevereiro 2013. No primeiro dia, a greve teve um apoio sem precedentes: 80% nas escolas e institutos públicos de ensino secundário. Os estudantes protestam contra a futura Lei Orgânica para a Melhoria da Qualidade Educativa (Lomce), que consideram uma «contra-reforma franquista», «segregadora» dos alunos e «privatizadora» do ensino de qualidade, e exigem a demissão do ministro da Educação e do Governo. Além da greve geral nas escolas públicas, estão previstas manifestações durante toda a semana, bem como protestos durante as tardes de quarta-feira e quinta-feira.
Em Espanha, o Sindicato de Estudantes convocou três dias consecutivos de greve a partir desta terça-feira, 5 de Fevereiro 2013. No primeiro dia, a greve teve um apoio sem precedentes: 80% nas escolas e institutos públicos de ensino secundário. Os estudantes protestam contra a futura Lei Orgânica para a Melhoria da Qualidade Educativa (Lomce), que consideram uma «contra-reforma franquista», «segregadora» dos alunos e «privatizadora» do ensino de qualidade, e exigem a demissão do ministro da Educação e do Governo. Além da greve geral nas escolas públicas, estão previstas manifestações durante toda a semana, bem como protestos durante as tardes de quarta-feira e quinta-feira.  Desde há meses que muitas associações têm mostrado o seu descontentamento face à onda de desalojados que têm surgido em Espanha. A PAH (Plataforma de Afectados pelas Hipotecas) teve início já em 2009 e surgiram muitas associações a nível regional, fazendo várias campanhas de defesa do direito à habitação daqueles que, devido à crise, se vêem incapazes de pagar a hipoteca ou o aluguer de casa. Estas associações acusam também o governo de manobras para tirar da comunicação social os casos mais dramáticos de despejos, como os de famílias extremamente pobres.
Desde há meses que muitas associações têm mostrado o seu descontentamento face à onda de desalojados que têm surgido em Espanha. A PAH (Plataforma de Afectados pelas Hipotecas) teve início já em 2009 e surgiram muitas associações a nível regional, fazendo várias campanhas de defesa do direito à habitação daqueles que, devido à crise, se vêem incapazes de pagar a hipoteca ou o aluguer de casa. Estas associações acusam também o governo de manobras para tirar da comunicação social os casos mais dramáticos de despejos, como os de famílias extremamente pobres. O governo da Comunidad de Madrid aprovou em 27 de Dezembro a privatização de 6 hospitais e 27 centros de saúde, apesar da forte oposição dos trabalhadores da saúde que, nas últimas semanas, ocuparam os hospitais e fizeram grandes manifestações – quatro «marés brancas» – com o apoio da população. No mesmo dia, os médicos puseram fim a uma greve de 5 semanas (que pretendia impedir a aprovação dessa lei) e de imediato os dirigentes dos hospitais e centros de saúde responderam com uma avalanche de demissões. Para Janeiro preparam-se novas formas de luta.
O governo da Comunidad de Madrid aprovou em 27 de Dezembro a privatização de 6 hospitais e 27 centros de saúde, apesar da forte oposição dos trabalhadores da saúde que, nas últimas semanas, ocuparam os hospitais e fizeram grandes manifestações – quatro «marés brancas» – com o apoio da população. No mesmo dia, os médicos puseram fim a uma greve de 5 semanas (que pretendia impedir a aprovação dessa lei) e de imediato os dirigentes dos hospitais e centros de saúde responderam com uma avalanche de demissões. Para Janeiro preparam-se novas formas de luta. Uma «maré branca» de trabalhadores e utentes dos serviços de saúde pública de Madrid encheu ontem as ruas da capital para protestar contra o plano de restruturação do governo regional da Comunidad de Madrid, que prevê privatizar 6 hospitais e 27 centros de saúde. É a quarta manifestação em um mês de luta, que já conta com dezenas de hospitais ocupados e uma greve de 48 horas.
Uma «maré branca» de trabalhadores e utentes dos serviços de saúde pública de Madrid encheu ontem as ruas da capital para protestar contra o plano de restruturação do governo regional da Comunidad de Madrid, que prevê privatizar 6 hospitais e 27 centros de saúde. É a quarta manifestação em um mês de luta, que já conta com dezenas de hospitais ocupados e uma greve de 48 horas. Centenas de pessoas manifestaram-se ontem, 6 de Novembro 2012, em apoio aos trabalhadores que ocupam o Hospital Universitário de La Princesa, desde o passado dia 2 de Novembro e indefinidamente, contra a sua privatização anunciada pelo Governo regional de Madrid. Também os outros 5 hospitais de encontram ocupados: o Hospital Infanta Leonor, desde 5 de Novembro, o Hospital del Henares, desde 6 de Novembro, e a partir de hoje, o Hospital Carlos III de Madrid, o Hospital del Tajo (Aranjuez) e o Hospital del Sureste (Arganda). Estas ocupações têm como objectivo que o Governo regional faça marcha atrás nas medidas que pretendem privatizar seis dos hospitais da Comunidade de Madrid. A organização sindical UGT acusa o Governo regional de pretender "fazer negócio com a saúde dos madrilenhos e com a precariedade das condições laborais dos trabalhadores".
Centenas de pessoas manifestaram-se ontem, 6 de Novembro 2012, em apoio aos trabalhadores que ocupam o Hospital Universitário de La Princesa, desde o passado dia 2 de Novembro e indefinidamente, contra a sua privatização anunciada pelo Governo regional de Madrid. Também os outros 5 hospitais de encontram ocupados: o Hospital Infanta Leonor, desde 5 de Novembro, o Hospital del Henares, desde 6 de Novembro, e a partir de hoje, o Hospital Carlos III de Madrid, o Hospital del Tajo (Aranjuez) e o Hospital del Sureste (Arganda). Estas ocupações têm como objectivo que o Governo regional faça marcha atrás nas medidas que pretendem privatizar seis dos hospitais da Comunidade de Madrid. A organização sindical UGT acusa o Governo regional de pretender "fazer negócio com a saúde dos madrilenhos e com a precariedade das condições laborais dos trabalhadores".
 Os trabalhadores do Hospital Universitário de La Princesa, em Madrid, encerraram-se hoje, sexta-feira 2 de Novembro, dentro do hospital para protestar contra a decisão do governo regional (Comunidad de Madrid) de transformar o hospital num centro de alta especialização geriátrica. Os trabalhadores cortaram o trânsito na rua, empunhando cartazes onde se lia «O hospital não está à venda». A ocupação começou às 11 horas da manhã e não tem final previsto. O Hospital de La Princesa tem mais de cem anos de história e conta com um total de 2.500 trabalhadores.  Os trabalhadores acusam o governo e a administração de falta de transparência. Ignacio González, presidente da Comunidad de Madrid, revelou à imprensa, dois dias atrás, que não vai ficar nem um hospital sob gestão pública.
Os trabalhadores do Hospital Universitário de La Princesa, em Madrid, encerraram-se hoje, sexta-feira 2 de Novembro, dentro do hospital para protestar contra a decisão do governo regional (Comunidad de Madrid) de transformar o hospital num centro de alta especialização geriátrica. Os trabalhadores cortaram o trânsito na rua, empunhando cartazes onde se lia «O hospital não está à venda». A ocupação começou às 11 horas da manhã e não tem final previsto. O Hospital de La Princesa tem mais de cem anos de história e conta com um total de 2.500 trabalhadores.  Os trabalhadores acusam o governo e a administração de falta de transparência. Ignacio González, presidente da Comunidad de Madrid, revelou à imprensa, dois dias atrás, que não vai ficar nem um hospital sob gestão pública. 